Durante muito tempo repetiu-se a exaustão que "a Amazônia é o pulmão do mundo". Com isso pretende-se dizer que nossa atmosfera dependia fortemente dos processos de trocas gasosas que ocorriam nas imensas árvores das florestas tropicais.
Isto não é verdade. Se por um lado essa campanha servia como justificativa maior para a defesa da floresta amazônica, o que era e é muito bom, por outro fazia com que as pessoas repetissem algo que a ciência já havia comprovado não ser verdadeiro.
Na verdade, a maior parte do oxigênio que forma a nossa atmosfera não é produzido por plantas e sim pelos oceanos que cobrem mais de 70% do nosso planeta.
Lutar contra o desmatamento da Amazônia é uma obrigação de todos nós. É um patrimônio biológico incomparável, riquíssimo e ainda bastante inexplorado. Entretanto, não podemos fazer esta defesa baseada em premissas falsas.
A Amazônia hoje é cobiçada não por ser "pulmão do mundo", o que não é, mas sim pelas riquezas que ela pode oferecer, principalmente às grandes multinacionais envolvidas com pesquisas de produtos farmacêuticos.
Os ventos
Chamamos de ventos aos deslocamentos do ar que forma a nossa atmosfera. Esse deslocamento é, em geral, um movimento quase horizontal, ao contrário das chamadas "correntes" que se caracterizam por ter movimento ascendente ou descendente.
Os ventos são causados por diversos fatores. As duas maiores influências são a diferença que existe no aquecimento do equador e dos polos da Terra, assim como a própria rotação do nosso planeta.
Classificando ventos
Existe uma escala, chamada "Escala Beaufort", que classifica os tipos de ventos baseando-se em sua velocidade de deslocamento.
A escala Beaufort, mostrada abaixo, foi criada em 1806 por Sir Francis Beaufort, um oficial da marinha inglesa.
Sobre Furacões e Tufões
Os termos "furacão" e "tufão" são designações regionais para um "ciclone tropical forte". O termo "ciclone tropical" é um termo genérico que designa um sistema de baixa pressão não frontal que se forma sobre águas tropicais ou subtropicais com uma forte circulação de ventos.
Os ciclones tropicais cujos ventos se mantém a velocidades menores do que 17 m/s (34 nós) são chamados de "depressões tropicais". Lembre-se que "nó" é uma medida de velocidade e corresponde a 0,51444 m/s ou 1852 km/h.
Quando um ciclone tropical possui ventos de pelo menos 17 m/s (34 nós) eles são chamados de "tempestades tropicais" e recebem um nome.
Se os ventos de um ciclone tropical atingem 33 m/s (64 nós) eles são chamados de:
A imagem abaixo mostra o furacão Catarina que atingiu a costa sul do Brasil, ao norte da cidade de Torres. Essa cidade fica no nordeste do Rio Grande do Sul e foi atingida pelos fortes ventos na tarde do dia 28 de março de 2004. Os meteorologistas estimaram que os ventos tinham velocidade próxima a 135 km/h. O furacão Catarina tinha cerca de 320 km de diâmetro.
Medindo a intensidade dos furacões
Em 1969, o engenheiro civil Herbert Saffir e o Dr. Bob Simpson, diretor do National Hurricane Center, nos Estados Unidos, criaram uma escala cujo objetivo é classificar os furacões segundo a velocidade de seus ventos. Essa escala passou a ser chamada de "Saffir-Simpson Hurricane Scale" (Escala de Furacões Saffir-Simpson). Ela não é a única escala existente com esse objetivo. A Escala Saffir-Simpson é usada somente para descrever furacões que se formam no Oceano Atlântico e no norte do Oceano Pacífico a leste da linha internacional de data. Outras áreas usam diferentes sistemas de classificação para os ciclones e tufões.
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