13 de nov. de 2015

“Parada” na Lua pode facilitar a viagem de ida do homem à Marte




A viagem de ida à Marte pode não precisar de uma nave com o tanque completamente cheio. Estudos sugerem que uma parada na Lua diminuiria o peso da viagem em até 68%. Baseados em cálculos, astrônomos determinaram a rota até o planeta vermelho e começaram a pensar em métodos para minimizar a massa a ser lançada para fora da atmosfera terrestre.

Assumindo que a tecnologia tenha avançado até o dia da missão à Marte, estudos anteriores veem o solo lunar e a água congelada em algumas crateras como possíveis fontes de combustível. Lançar a equipe com tanques preenchidos com apenas o necessário para levá-la até a órbita da Terra seria o caminho mais eficiente, onde ela pararia em uma estação da Lua apenas para encher o tanque antes de, por fim, ir para Marte.

Oliver Deck, professor de aeronáutica, astronáutica e engenharia de sistemas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), diz que o plano vai contra a rota mais direta da NASA.

"Isso vai contra a sabedoria popular de como ir à Marte, que é um tiro direto para lá, carregando tudo com você." Disse Weck. "A ideia de fazer um desvio para a Lua não é muito intuitivo. No entanto, o desvio poderia ser econômico a longo prazo, porque não seria preciso enviar tudo da Terra."

Os resultados foram baseados na tese de PhD do pesquisador Takuto Ishimatsu  e que foram publicados no Journal of Spacecraft and Rockets.

6 de nov. de 2015

Asterosismologia pode revelar a força do campo magnético no interior das estrelas






Na busca do entendimento sobre como as estrelas nascem e morrem, cientistas utilizaram a técnica da asterosismologia para calcular a força do campo magnético no centro de dezenas de gigantes vermelhas, estrelas mais evoluídas do Sol.



"Da mesma forma que o ultrasom é utilizado para entender o interior do corpo humano, a asterosismologia utiliza essas mesmas ondas, geradas pela turbulência na superfície das estrelas, para visualizar o que há em seu interior". Disse Jim Fuller, pesquisador que participa deste estudo.



As informações coletadas ajudarão os astrônomos a entender a vida e morte desses astros, já que os campos magnéticos podem determinar a taxa de movimento interno das estrelas - essas taxas causam efeitos sensíveis em sua formação.



Um melhor entendimento do campo magnético no interior dessas estrelas pode ajudar a encerrar o debate sobre a origem de fortes campos na superfície de certas estrelas de nêutrons e anãs brancas, fase final da vida desse grupo de estrelas.



"O campo magnético encontrado no interior de gigantes vermelhas podem ser comparados àqueles de anãs brancas muito magnetizadas." Diz Sterl Phinney, pesquisador do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).