29 de nov. de 2014

Japão adia lançamento de sonda espacial Hayabusa-2


A condição meteorológica local desfavorável provocou o adiamento do lançamento da sonda espacial japonesa Hayabusa-2, previsto inicialmente para 30 de novembro, anunciou a Agência de Exploração Espacial Japonesa (Jaxa).

A nave, que deve realizar uma missão de seis anos, deveria decolar do Centro Espacial de Tanegashima, sul do Japão, mas a previsão do tempo impediu o seu lançamento.

A nova data ainda não foi definida pela Jaxa.

O projeto, de 260 milhões de dólares, consiste em fazer uma sonda chegar ao remoto cometa JU3, com o objetivo de recolher materiais virgens, não afetados por uma exposição milenar ao vento solar e à radiação.

O lançamento da sonda nipônica, que acontecerá poucas semanas depois do histórico pouso da sonda europeia Rosetta em um asteroide a mais de 500 milhões de quilômetros da Terra, será exibido por um canal especial no sistema 4K experimental, quatro vezes superior à alta definição atual.

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28 de nov. de 2014

Envio de 90 mil mensagens marca 50 anos da primeira missão a Marte



Radiotelescópios na Terra transmitirão 90 mil mensagens a Marte nesta sexta-feira (28) para comemorar o lançamento há 50 anos da primeira sonda robótica ao planeta vermelho.

Uma empresa espacial norte-americana chamada Uwingu organizou a saudação extraterrestre para marcar o aniversário da missão da NASa Mariner 4 e para arrecadar fundos para seus outros projetos.

A iniciativa "Beam Me To Mars" da companhia convidou os interessados a enviar transmissões de ondas de rádio digital de seu nome, mensagens e fotografias a Marte por tarifas que vão de US$ 5 a US$ 99 (aproximadamente R$ 12,60 a R$ 250).

A campanha atraiu várias celebridades como o ator e comediante Seth Green e o ator George Takei, que personificou o senhor Sulu na série de televisão "Jornada nas Estrelas".

A transmissão começará pouco depois das 18h (horário de Brasília). As mensagens chegarão a Marte em 15 minutos. A transmissão completa será repetida duas vezes, para garantir o envio.

Embora não exista ninguém em Marte para responder, os organizadores do projeto dizem que isso não importa.

Serão entregues cópias das mensagens ao Congresso norte-americano, à sede da NASA, em Washington, e à Organização das Nações Unidas, em Nova York, como amostra do apoio à exploração espacial.

Desde a bem-sucedida aproximação do Mariner 4 a Marte, quando enviou as primeiras fotografias de sua superfície, mais de 20 naves espaciais visitaram, orbitaram ou pousaram no planeta vermelho.

A NASA tem atualmente três sondas em órbita e dois robôs trabalhando na superfície do planeta, enquanto a Agência Espacial Europeia e a Índia têm um módulo orbital.

Foto de Marte feita pela sonda indiana MOM

A meta a longo prazo do programa espacial norte-americano é enviar astronautas a Marte.

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NASA libera vídeo de explosão do foguete Antares em vários ângulos


A missão era levar suprimentos e outros itens à International Space Station, mas o foguete Antares não conseguiu sair da Terra. No dia 28 de outubro, a missão se tornou uma falha catastrófica com a explosão do ônibus. Depois de um mês de investigação, a NASA finalmente liberou as imagens gravadas do acidente para os veículos de comunicação. Elas são impressionantes.

O vídeo compilado e divulgado pela NASA mostra o acidente por diferentes ângulos. Com praticamente todas as câmeras “sobrevivendo” à explosão, as imagens recuperadas se mostram dignas de cinema.

Sobre o caso, o fotógrafo Elliot Severn contou sua impressão: “A partida já foi estranha. Aí, do nada, o brilho amarelo se tornou mais amarelo do que o de costume. Foi quando percebi que as coisas estavam erradas... Foi como ver um trem bater em slow motion (“câmera lenta”). Nós conseguíamos sentir o calor no corpo há dois quilômetros de distância."

Assista o vídeo:


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25 de nov. de 2014

A superfície da Lua

A superfície do nosso satélite natural difere bastante da que vemos na Terra. Os fatores de meio ambiente que dão à superfície da Lua suas características inclui o enorme número de impactos de meteoritos ao longo de toda sua história e o grande intervalo de temperaturas extremas ao qual ela é submetida. Além disso o contínuo bombardeio do vento solar, a ausência de uma atmosfera relevante e uma força gravitacional fraca ajudam a compor sua aparência. A superfície da Lua é caracterizada por crateras de impacto, pelo material ejetado por esses eventos, alguns vulcões inativos, montanhas, além de fluxos de lava e depressões preenchidas por magma já condensados. Suas superfícies mais claras são montanhas (“terrae”) e as planícies mais escuras (“maria”) são produtos de processos vulcânicos que já não acontecem há mais de um bilhão de anos.

Moléculas Orgânicas: estão elas, realmente, na origem da vida?

O feito recente da sonda Philae (Nature 515, issue 7527) carregando uma dezena de experimentos, de pousar suavemente no cometa Churyumov-Geramisenko, mesmo que em condições não tão ideais, além de encher de orgulho os controladores da Agência Espacial Europeia e deixar de boca aberta seus colegas no mundo inteiro, permitiu obter algumas informações que lançam questões muito interessantes a respeito da origem da vida no universo.

O equipamento “deu azar” e acabou se fixando a 1 km fora de seu objetivo e ficou encoberto por uma “montanha” que não lhe permite receber luz solar por muito tempo para se manter em pleno funcionamento, já que a fonte de energia é a solar.

A sonda apenas “hibernou”, pois, com um período orbital de 6,5 anos, a previsão é que o cometa passe por seu periélio em 13 de agosto de 2015, quando estará a uma distância do sol 2,3 vezes menor do que está agora, o que permitirá a sonda receber 5,5 vezes mais energia solar. Assim, brevemente ouviremos falar que a Philae “acordou” e voltou à operação, permitindo-se fazer todas ou a maior parte das experiências para a qual ela foi programada.

Antes, porém, de “cair no sono” por falta de energia, um equipamento nela instalado, levando o nome de COSAC (que faz trocadilho em inglês com “cossaco”), em português “Amostragem Cometária de Composição de Moléculas Orgânicas” teve tempo de analisar que esse tipo de moléculas faz, realmente, parte da composição do cometa.

A existência sideral desse arranjo molecular já estava sob suspeita desde que foi encontrado em alguns asteroides que aqui se precipitaram. No entanto, há algumas considerações que devíamos levantar, como a relação desses asteroides com planetas do sistema solar. A hipótese da existência dessas moléculas em períodos remotos do universo ainda aguardava uma confirmação irrefutável.

Cometas são fósseis da nuvem primordial que deu origem ao nosso Sistema Solar. Enquanto a bola gasosa colapsava no disco que originou o sistema planetário e foi a fonte que juntou massa ao astro central que formou nosso sol, átomos e moléculas, resultado da mistura das várias nuvens remanescentes de explosões de super e hipernovas, que constituíram a primeira geração de nossa galáxia, se condensavam em cometas e asteroides. Esses pequenos astros sofreram as mais diversas tensões e forças de perturbação e de maré. Alguns desses astros caíram nos já formados protoplanetas, ou foram lançados para longe, em órbitas cujos diâmetros vão até milhares de vezes a distância da Terra ao Sol numa condição “congelada”, sem perturbação de qualquer espécie.

O cometa em discussão é um desses que, ou foi capturado, ou re-capturado para uma órbita interna por ação das forças de maré da nossa galáxia e, mais tarde, pela perturbação de grandes planetas, especialmente Júpiter, após bilhões de anos sem sofrer qualquer interferência. Conhecido nos círculos científicos por P67 (P de período conhecido e 67 da sua classificação entre os periódicos), ele retorna para nos contar sobre o que “viu e sofreu” nos primórdios de nosso Sistema Solar.

E o que ele nos informa, por meio do experimento do COSAC, é que, entre outras coisas, as moléculas que deram origem à vida na Terra já existiam muito antes do próprio sistema solar existir. Essa condição é quase um insulto com nossas crenças iniciais a esse respeito. Durante muito tempo discutimos calorosamente a experiência de Stan Miller, na década de 1950, em que alguns componentes comuns na superfície terrestre, com a ajuda de descarga elétrica, bem possíveis com os raios atmosféricos, era possível a formação de aminoácidos. Polêmico desde sua elaboração, o trabalho foi alvo de intensos debates, chegando-se, inclusive, a se duvidar da sua executabilidade. A experiência de Miller derrubou um paradigma antigo que determinava que não seria possível obter moléculas orgânicas a partir de componentes inorgânicos.

As constatações do COSAC, no cometa P67, o popular Churyumov-Geramisenko, demonstra que o mundo orgânico existe há muito mais tempo e não é exclusividade da Terra, muito menos do sistema solar.

A pergunta é inevitável: se as moléculas que dão origem à vida são tão frequentes, por que não a encontramos fora da Terra? Estaria faltando alguma coisa, algum evento, algum “catalisador”?

João Luiz Kohl Moreira
Coordenação de Astronomia e Astrofísica



Você sabia?

As estrelas recentemente formadas tais como as estrelas T-Tauri, apresentam um disco de gás denso em rotação à sua volta. Esse disco é chamado de “disco protoplanetário” ou “proplídeo”. Os discos protoplanetários são considerados “discos de acréscimo” porque parte do material gasoso que forma a sua borda interna pode estar sendo lançado sobre a superfície da estrela. Os discos protoplanetários são bastante frios e possuem raios que atingem até 1000 unidades astronômicas. Somente suas partes mais internas (aquelas que estão mais próximas da estrela em formação) é que são capazes de alcançar temperaturas acima de 1000 K. Frequentemente os proplídeos são acompanhados por jatos de matéria.


20 de nov. de 2014

Nosso planeta em movimento: Terremotos

O que é um terremoto?

Um dos mais aterrorizantes fenômenos que ocorre no nosso planeta é o terremoto. Seu poder de destruição pode ser tão grande que um simples tremor de terra é capaz de levar pânico às populações que vivem em regiões capazes de serem afetadas por esse fenômeno natural.

Os terremotos são súbitos movimentos de camadas da superfície da Terra causados pela abrupta liberação de tensões que se acumularam no seu interior durante muito tempo. Hoje sabemos que a superfície do nosso planeta é formada por enormes placas que se movem lentamente umas em relação a outras. Nesse seu deslocamento, algumas placas mergulham sob outras enquanto algumas se friccionam lateralmente. Algumas vezes esse movimento é gradual mas em certos casos as placas não conseguem se mover e passam a acumular uma quantidade imensa de energia nos seus pontos de contato. Quando essa energia atinge valores insuportáveis elas a liberam de modo súbito e um terremoto acontece. As consequências podem ser desastrosas.

As Placas Tectônicas 

A crosta terrestre está dividida em várias placas tectônicas contíguas que, praticamente, delimitam os continentes. A maioria dos terremotos e erupções vulcânicas ocorrem ao longo dos contornos das placas, nas regiões em que elas estão em contato. 

Um dos contornos de placa mais ativos, onde terremotos e erupções de vulcões são frequentes, por exemplo, está em torno da placa do Pacífico, comumente citada como o "Anel de Fogo do Pacífico". Outras duas regiões de grande atividade são o contorno entre a placa do Pacífico e a placa norte-americana, e o contorno entre a placa nazca e a placa sul-americana.


A parte da geofísica que estuda os terremotos se chama sismologia. O hipocentro de um terremoto é a localização abaixo da superfície da Terra onde começa a ruptura da falha. O epicentro de um terremoto é a localização, diretamente acima do hipocentro, sobre a superfície da Terra.

A maioria dos terremotos ocorre a menos de 80 km da superfície da Terra. Os terremotos mais profundos tipicamente ocorrem nos contornos de placas. Estes terremotos ocorrem a profundidades muito grandes, alguns acontecendo a 750 km abaixo da superfície do planeta.

Todos os terremotos provocam perturbações (ou vibrações) que se deslocam através da Terra e são chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem ser de dois tipos: ondas S e ondas P como mostra a figura abaixo.




As ondas sísmicas são registradas em instrumentos chamados sismógrafos. Os sismógrafos registram um traçado em zig-zag que mostra a variação da amplitude das oscilações do solo que estão ocorrendo abaixo do instrumento.

Os sismógrafos (imagem ao lado, demonstra um sismógrafo utilizado pelo Observatório Nacional) são instrumentos muito sensíveis capazes de ampliar os movimentos que estão ocorrendo no solo. Eles podem detectar vibrações produzidas por fortes terremotos cujas fontes geradoras estão localizadas em qualquer lugar no mundo.

Existe uma diferença entre a magnitude e a intensidade de um terremoto. A magnitude de um terremoto é o valor que mede o tamanho do terremoto. Ela é a mesma não importa onde você está ou quão forte ou fraco foi o tremor sentido em várias localidades. A intensidade de um terremoto é uma medida do tremor criado por ele e este valor varia com a região. Uma boa maneira de explicar esta diferença é fazendo uma analogia com as transmissões de rádio. Ela se aplica em sismologia porque os sismógrafos registram as ondas de perturbação elástica, que são irradiadas a partir da fonte do terremoto, do mesmo modo como os receptores de rádio registram as ondas de rádio, que são irradiadas por alguma estação de rádio.

A magnitude de um terremoto pode ser comparada com a potência de saída em quilowatts de uma estação de rádio. A intensidade local de um terremoto é comparável com a intensidade do sinal que chega a um receptor de rádio em uma dada localidade, na verdade a qualidade do sinal. A intensidade de um terremoto, do mesmo modo que a intensidade do sinal de rádio, geralmente decai com a distância à fonte do tremor, embora ela também dependa das condições locais e da trajetória que liga a fonte ao ponto de registro do tremor. 

Terremotos com magnitude de, aproximadamente, 2,0 ou menor são usualmente chamados de microterremotos. Os terremotos com magnitude igual ou menor a 2,0 não são sentidos pelas pessoas e são, geralmente, registrados somente por sismógrafos locais. Os eventos com magnitudes de, aproximadamente, 4,5 ou maior (e ocorrem vários milhares desses abalos anualmente) são bastante fortes para serem registrados por sismógrafos sensíveis em todo o mundo. 

Também ocorrem terremotos na Lua, mas eles acontecem menos frequentemente e têm magnitudes menores do que os terremotos na Terra. Os indícios levam a crer que eles estão relacionados com as tensões de marés produzidas pela variação da distância entre a Terra e a Lua. Estes terremotos ocorrem a grandes profundidades no nosso satélite natural, aproximadamente a meia distância entre a superfície e o centro da Lua. Os astronautas das missões Apollo que estiveram na superfície da Lua instalaram vários sismômetros no nosso satélite natural. Estes aparelhos são utilizados para medir tremores que lá ocorrem e, a partir da análise desses dados, estudando como as ondas sísmicas se propagam no interior do nosso satélite natural, os cientistas conseguem reconstituir sua estrutura interna.

18 de nov. de 2014

Conheça um pouco dos Flares Solares

Os Flare Solares são explosões violentas que ocorrem nas camadas superiores do Sol, ou seja, na sua cromosfera e coroa. Essas explosões aquecem o plasma solar fazendo sua temperatura atingir dezenas de milhões de Kelvin. Além disso, durante um processo de “flare solares” produzem radiação eletromagnética em todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético, indo da faixa rádio até potentes raios gama. A maioria dos “flares” ocorrem em regiões ativas do Sol, em torno das manchas solares.

As ocorrências de “flare solares” varia, podendo ocorrer vários por dia quando o Sol está bastante “ativo” até menos de um por semana quando o Sol está “menos ativo".





17 de nov. de 2014

Você sabia?

A contração gravitacional de uma nuvem molecular pode não levar a formação de uma estrela. Se a esfera gasosa formada a partir da contração da nuvem tiver uma massa de, aproximadamente, 0,08 massas solares ela não será capaz de atingir uma temperatura central que dê início à reação nuclear de fusão do hidrogênio. Essa esfera gasosa jamais se tornará uma estrela. Ela será o que chamamos de “anã marrom”


Time-lapse incrível mostra evolução da maior mancha solar dos últimos 24 anos



Apesar de ser nossa estrela-mãe e estar presente diariamente em nossas vidas, o sol, em muitos aspectos, permanece um mistério para a ciência. Foi para tentar entender melhor seu comportamento que a NASA lançou em 2010 o Solar Dynamics Observatory (Observatório de Dinâmica Solar), que desde então faz um monitoramento constante por meio de imagens em diversos comprimentos de onda.

Entre os dias 14 e 30 de outubro o satélite conseguiu acompanhar a evolução de uma mancha solar gigantesca, com um diâmetro equivalente ao de Júpiter e 14 vezes maior do que a Terra. O blogueiro de ciência James Tyrwhitt-Drake produziu um time-lapse incrível utilizando 17 mil imagens tiradas pelo SDO no período.

De acordo com a NASA, a mancha chamada de AR 2192 foi a maior entre todas as registradas nos últimos 24 anos. Apenas na segunda quinzena de outubro, a região ativa emitiu dez explosões solares, sendo que seis delas eram de classe X - as mais intensas.

A mancha era tão grande que, durante o eclipse parcial do sol de 23 de outubro, muitas pessoas que observavam o evento com lentes especiais puderam encontrá-la a olho nu, evidentemente observando o fenômeno utilizando um filtro solar profissional. Apesar de ter gerado um número elevado de explosões, a região não produziu as chamadas ejeções de massa coronal (EMC), que são nuvens de partículas solares que podem danificar satélites e outras tecnologias quando atingem a Terra.

"Você certamente pode ter explosões sem EMCs e vice-versa, mas a maior parte das grandes explosões apresentam EMCs. Estamos aprendendo que uma região ativa grande nem sempre resulta nos maiores eventos", explica Alex Young, cientista solar da NASA. Prova disso é que a mancha solar que produziu uma das maiores explosões solares de todos os tempos, em setembro de 1859, não estava nem entre as 50 maiores. A AR 2192 foi a 33ª maior mancha desde que começaram as medições, em 1874.

Confira o time-lapse com zoom na mancha:



E outro que mostra todo o Sol:



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Imagem revolucionária mostra detalhes sobre o nascimento de planetas


Uma nova imagem revelou com extraordinários detalhes uma provável formação planetária. A foto foi tirada pela Atacama Large Millimeter/submillimeter Array(ALMA) , um observatório de altíssima resolução. O disco ao redor da estrela representa um enorme passo para o mundo da pesquisa científica. A imagem pode ajudar no entendimento da criação dos planetas, além de um avanço nos estudos dos discos protoplanetários.

A localização do disco que envolve a estrela HL Tau [2] – da constelação de Taurus – pôde ser definida graças às antenas do ALMA, separadas por 15 quilômetros. A uma distância de 450 anos-luz da Terra, o disco encobre um corpo celeste jovem, de apenas um milhão de anos.

Excedendo todas as expectativas, essa imagem ainda revela uma série de anéis concêntricos e brilhantes separados por pequenos espaços. “Essas imagens são certamente o resultado de um corpo planetário nascendo dentro do disco. Isso é surpreendente por ser uma estrela tão jovem. Não se espera isso de algo tão novo”, conta o diretor do projeto.

“Quando vimos a imagem pela primeira vez, ficamos assustados com a quantidade de detalhes. HL Tauri é nova, mas já está formando um disco ao seu redor. Essa única foto é capaz de revolucionar as teorias de formações planetárias”, conta a cientista Catherine Vlahakis.

Para especialistas, a investigação dos discos protoplanetários é essencial para saber como a Terra se formou no Sistema Solar. Observar os primeiros estágios do nascimento dessa formação em HL Tauri talvez mostre como estava o nosso processo de formação planetária quatro bilhões de anos atrás.

Veja imagens: 



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14 de nov. de 2014

Você sabia?

O “equilíbrio hidrostático” é o responsável por não permitir que uma estrela exploda ou imploda. Em qualquer camada de uma estrela há um equilíbrio entre a pressão térmica (produzida pelo gás e dirigida para fora da estrela) e o peso do material que está acima da camada (e que pressiona para dentro, na direção do centro da estrela). Vendo de uma maneira global, em uma estrela é o seu campo gravitacional que fornece a compressão para dentro. O campo gravitacional isotópico comprime o gás da estrela fazendo-a tomar sua forma mais compacta possível, a de uma esfera.


Cinco razões que fazem da missão Rosetta um marco da exploração espacial

Ilustração da Agência Espacial Europeia mostra o pouso do robô Philae no cometa 67P

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) fez história ao pousar um robô do tamanho de uma máquina de lavar em um cometa que se movimenta pelo sistema solar a uma velocidade acima de 66 mil quilômetros por hora. O feito foi realizado pela missão Rosetta, que desprendeu o robô Philae em uma jornada de sete horas até aterrissar sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

1 - A dificuldade de pousar em um cometa 

É a primeira vez que uma agência espacial tentou realizar uma operação desse tipo. A NASA lançou uma sonda em um asteroide em 2001, mas cometas são corpos celestes mais voláteis. Um cometa possui atração gravitacional muito fraca e está continuamente expelindo vapores e poeira que podem danificar uma aeronave. Tanto a sonda Rosetta quanto o robô Philae foram desenhados para fazer a operação de aterrissagem de maneira autônoma. Ou seja, assim que os cientistas do controle de terra da ESA dessem o sinal de "partir", o processo seria iniciado sem chance de volta. 

2 - A distância entre a Terra e o cometa 67P 

A manobra aconteceu a mais de 500 milhões de quilômetros de distância da Terra. A sonda Rosetta viajou 6 bilhões de quilômetros, dando cinco voltas em torno do Sol até "alcançar" o cometa 67P. A viagem foi iniciada há dez anos. 

3 - Como acertar o alvo em cheio 

O cometa 67P possui um formato irregular que lembra um pouco um patinho de borracha. Na superfície bem esburacada, os cientistas tiveram de escolher a melhor área para realizar o pouso: um espaço de um quilômetro quadrado batizado de Agilkia. Considerando que o cometa está em movimento e expelindo material o tempo todo, o robô Philae foi capaz de pousar quase no alvo. O único problema foi que o equipamento "quicou" antes de aterrissar. 

4 - O segredo da vida pode estar nos cometas 

Os cientistas apontam os cometas do nosso sistema solar como "cápsulas do tempo" que carregam materiais datados do começo do universo. Os cientistas da missão Rosetta esperam que o robô Philae possa coletar material para ajudar a confirmar a tese de que os cometas foram fundamentais para o surgimento da vida na Terra. Como são blocos de matéria orgânica e água que contêm aminoácidos, moléculas fundamentais na estrutura das células, descobrir sua composição exata será importante para afirmar que a vida na Terra pode ter vindo mesmo do espaço. 

5 - Os desafios da missão Rosetta 

O cometa 67P está em uma órbita elíptica de seis anos e meio ao redor do Sol. Neste momento está se aproximando da estrela, o que permitirá aos pesquisadores observar mudanças à medida que se torna mais ativo. Quanto mais próximo do Sol, maior a quantidade de matéria que o cometa vai desprender em sua jornada, o que significa um risco maior para a Rosetta. As temperaturas também vão subir. Mas, se tudo der certo, o robô Philae continuará "grudado" ao cometa mesmo depois de parar de funcionar, o que está estimado para acontecer dentro de dois anos. Os cientistas da ESA acham que, antes de se desligar para sempre, o melhor seria que a sonda também pousasse sobre o cometa para se reunir com o robô mais uma vez.

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13 de nov. de 2014

Mitos sobre relâmpagos

Você que acompanha o Observatório Nacional, pode analisar um pouco da história do conhecimento sobre os relâmpagos. Agora vamos desmistificar algumas crenças sobre esse fenômeno.

1 - Relâmpagos nunca caem duas vezes no mesmo lugar.

Um dos maiores mitos sobre relâmpagos é o de que um relâmpago nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Ao contrário do que diz essa crendice popular, os relâmpagos frequentemente caem no mesmo lugar repetidas vezes. Isso ocorre particularmente se o objeto é alto e isolado.

2 - Se não está chovendo não preciso ter medo de relâmpagos.

Os relâmpagos geralmente incidem com frequência em locais situados a mais de cinco quilômetros de uma tempestade. Isso quer dizer que os relâmpagos podem cair em regiões muito afastadas de onde estão ocorrendo as tempestades. É por esse motivo que existe a expressão "relâmpagos em um céu azul". Embora isso não sejam frequentes, eles podem cair a distâncias de 18 a 28 quilômetros do local onde está ocorrendo uma tempestade. Já foram registrados relâmpagos que tocaram o chão a mais de 93 quilômetros de uma tempestade. Em outro caso foi registrado um relâmpago que ocorreu dentro de uma nuvem e que se deslocou por mais de 186 quilômetros do local onde ocorria a tempestade. A imagem abaixo mostra o enorme percurso que um relâmpago pode percorrer, atingindo regiões bastante distantes do local onde ele se originou.


3 - Relâmpagos não podem tocar o solo a não ser que as nuvens estejam diretamente acima das nossas cabeças.

Um relâmpago pode incidir no solo mesmo que o céu esteja completamente azul naquele local. Ele pode ter sido produzido por uma tempestade vizinha e, em seguida, se deslocado por várias dezenas de quilômetros antes de atingir o chão, bem longe do local onde foi produzido.

4 - Os pneus de borracha de um carro protegem você dos relâmpagos uma vez que eles isolam o sistema do chão.

Com a energia que possuem, os relâmpagos certamente não levam em conta os cinco centímetros de espessura da borracha de um pneu. É correto dizer que a maioria dos carros estão razoavelmente seguros contra relâmpagos. No entanto, é preciso ficar claro que é o teto de metal e as laterais de metal que protegem você e não os pneus de borracha. É fácil concluir que carros conversíveis, motocicletas, bicicletas, e carros com carroceria de plástico ou de fibra de vidro não oferecem qualquer proteção contra relâmpagos. E nem é preciso perguntar sobre sapatos com sola de borracha ou tênis.

5 - Uma vítima de relâmpago fica eletrificada. Se você tocá-la, será eletrocutado.

Esse é um dos mais terríveis dos mitos existentes sobre os relâmpagos. O corpo humano não armazena eletricidade. É perfeitamente seguro tocar uma vítima de relâmpago para dar a ela os primeiros socorros. Imagine que acreditar nesse mito pode significar a morte, sem necessidade, de uma pessoa que teria uma chance de 90% de sobrevivência se lhe fosse aplicada uma simples ressuscitação cardiorrespiratória.

6 - Se você estiver em campo aberto durante uma tempestade, vá para debaixo de uma árvore para permanecer com as roupas secas que evitam a passagem de eletricidade.

Relâmpagos gostam de lugares altos e isolados, sejam eles prédios, árvores ou simplesmente uma cerca. As estatísticas mostram que a permanência debaixo de árvores está em terceiro lugar entre as atitudes que podem fazê-lo ser vitimado por um relâmpago. Nunca se abrigue embaixo de uma árvore quando houver tempestades com relâmpagos. 

7 - Eu estou dentro de casa portanto estou seguro contra relâmpagos 

Embora o interior de uma casa seja um lugar bastante seguro contra relâmpagos, apenas entrar nela não é suficiente. Você deve também evitar qualquer trajetória condutora que o ponha em contato com o lado de fora da casa. Por exemplo, telefones com fio, canos, equipamentos elétricos, fios comuns de eletricidade, cabos de TV, portas de metal ou esquadrias metálicas de janelas, etc. Tudo isso está de alguma forma em contato com o exterior de sua casa. Todos esses equipamentos tornam-se potencialmente perigosos. Não permaneça próximo a uma janela para observar os relâmpagos. Permanecer em um quarto interno da casa é a melhor opção. 

8 – Não há qualquer problema em falar ao telefone durante uma tempestade com relâmpagos.

Telefones com fio não são seguros e não devem ser usados durante uma tempestade com relâmpagos. As descargas elétricas nuvem-solo em geral atingem os pontos mais altos de uma região. Esses pontos podem ser os postes onde estão os equipamentos da companhia telefônica. Quando um poste desse tipo é atingido por um relâmpago a corrente elétrica procura o melhor caminho condutor, no caso os fios telefônicos. Esta corrente irá se propagar através dos fios até o interior da sua residência atingindo finalmente o aparelho telefônico que você está usando. Sua cabeça será atingida diretamente pela descarga elétrica. Os telefones celulares e os telefones sem fio são certamente mais seguros. No entanto, se você estiver usando um telefone sem fio durante uma tempestade com relâmpagos certifique-se de permanecer afastado da base do telefone. A forte intensidade da corrente elétrica do relâmpago que se propagou através do fio externo à sua casa pode criar um arco elétrico com mais de meio metro de distância da base do aparelho até o equipamento que você está usando. Além disso você também corre o risco de produzir danos permanentes ao seu ouvido devido à alta estática e aos estalidos que são produzidos pelas correntes dos relâmpagos na atmosfera e que interferem no uso dos telefones celulares ou sem fio durante uma tempestade com relâmpagos. 

9 - Para evitar que um relâmpago entre na minha casa basta manter todas as janelas fechadas. 

Os relâmpagos não se preocupam muito com janelas fechadas ou abertas. O que importa durante uma tempestade com relâmpagos é saber de que material são feitas as esquadrias das janelas da sua casa. Se elas são metálicas, um relâmpago pode incidir sobre elas e sua corrente irá percorre-las, provocando danos físicos em qualquer pessoa que estiver em contato com ela. Assim, é uma má ideia estar em contato com esquadrias metálicas durante uma tempestade com relâmpagos. 

Quanto a fechar ou não as janelas, lembre-se que relâmpagos são indícios de fortes tempestades. Eles podem não atravessar as janelas da sua casa mas durante uma tempestade os fortes ventos podem fazer com que objetos sejam arremessados através delas. É melhor permanecer longe das janelas.



10 - Não há qualquer problema em usar fones de ouvido durante uma tempestade com relâmpagos.

Os fones de ouvido estão acoplados a um receptor que por sua vez pode estar ligado na tomada elétrica de uma residência. Essa tomada está ligada à rede elétrica da casa que por sua vez está em conexão com a rede elétrica externa. Os fios existentes na rua são ali colocados para conduzir eletricidade até a sua casa, inclusive a forte corrente elétrica de um relâmpago que eventualmente incidir sobre eles.

11 - Não há qualquer problema em usar computadores durante uma tempestade com relâmpagos. Basta colocar um bom "filtro de linha".

O que foi dito acima também se aplica nesse caso. O computador é um equipamento elétrico como qualquer outro e também oferece riscos no caso de tempestades com relâmpagos. A maioria dos filtros de linha vendidos no comércio não protegem o seu computador nem de oscilações mais fortes da corrente fornecida pelas distribuidoras de energia elétrica de sua cidade. Pior ainda quando se trata de proteger alguma coisa da intensa corrente de um relâmpago.

12 - Se relâmpagos estão ameaçando o local onde você está, deite-se no chão e mantenha-se quieto.

Este conselho está décadas ultrapassado. O melhor a fazer é usar o chamado "agachamento contra relâmpagos". Para fazê-lo coloque seus pés juntos, fique agachado (de cócoras) o mais baixo que puder, abrigue sua cabeça entre os joelhos e cubra os ouvidos. Os relâmpagos induzem correntes elétricas ao longo da superfície do solo que podem ser mortais por toda uma área de mais de 30 metros do local de sua incidência. Ao deitar-se no chão você realmente permanece o mais abaixado possível, o que é bom, mas esta posição aumenta muito a área do seu corpo que será atingida por uma corrente que percorra o solo, o que é muito ruim. A melhor combinação é permanecer o mais abaixado possível e tocar a menor área possível do chão, o que só pode ser obtido pelo "agachamento contra relâmpagos”.

13 - Relâmpago significa morte instantânea vinda do céu. Se você for atingido instantaneamente você será transformado em um cadáver carbonizado.

Isso só acontece nos desenhos animados do Papa-Léguas. Os relâmpagos frequentemente deixam apenas queimaduras superficiais na pele, não transformam você em carvão e nem desintegram seu corpo transformando-o em cinzas. Somente cerca de 10% das pessoas atingidas por relâmpagos são mortas. Entretanto, os ferimentos deixados nessas pessoas atingidas contam uma história real de muito sofrimento. Cerca de 70% dos sobreviventes a um evento deste tipo sofrem severos problemas médicos ao longo de toda a vida, e cerca de 30% deles ficam tão debilitados que não conseguem mais trabalhar.

12 de nov. de 2014

O que aconteceria se dois buracos negros colidissem na Via Láctea?


Se você já se perguntou como deve ser o final da Via Láctea, saiba que ele talvez seja mais ou menos assim. O GIF abaixo mostra uma simulação do que aconteceria com a nossa galáxia se dois buracos negros colidissem dentro ela de alguma forma.


Criado pelo projeto Simulando Espaço-tempos Extremos (SXS, na sigla em inglês), a animação mostra como dois buracos negros se comportariam se, por qualquer motivo, começassem a se aproximar um do outro na nossa própria galáxia. Por mais que sejam apenas dois buracos negros na simulação, eles dobram a luz das estrelas próximas de maneiras estranhas e maravilhosas e acabam fazendo com que todo o espaço pareça estar derretendo.

Por que apenas dois buracos negros, e por que só agora alguém decidiu simular o que aconteceria quando eles se juntassem? Porque é uma física bem complicada: não são só os conceitos Newtonianos que aprendemos na escola, e sim a física complexa Einsteiniana que explica o movimento de dois objetos tão grandes. Este modelo revela que, conforme os buracos negros se aproximam, eles balançam juntos em velocidades não muito distantes da velocidade da luz, curvando o espaço-tempo.

Falando ao Popular Science, um dos pesquisadores explicou como, durante a criação do modelo, as “equações explodiram” em um primeiro momento. Então eles gradualmente evoluíram as equações de Einstein para algo com o qual poderiam trabalhar – e esse é o resultado. Você pode ler o artigo científico completo (em inglês) no arXiv.

Felizmente, é muito pouco provável que uma coisa dessas aconteça na nossa galáxia.

Assista o video.

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11 de nov. de 2014

Astrônomos descobrem asteroide que poderia ser a outra "lua" da Terra

A Lua, tradicional companheira do planeta Terra por mais de 4 milhões de anos poderá não ser o único satélite natural que nos orbita. Astrônomos detectaram a presença de um objeto próximo à Terra que também leva um ano para completar uma volta em torno do Sol.

Trata-se do asteroide 2014 OL339, que, com seus 200 metros de diâmetro, está suficientemente perto de nosso planeta para desempenhar o papel de um satélite natural. Ele foi encontrado acidentalmente pelo astrônomo Farid Char, da universidade chilena de Antofagasta, em meados deste ano e, desde então, tem sido objeto de estudo para os irmãos Carlos e Raúl da Fuente Marcos, especialistas da Universidade Complutense de Madrid, na Espanha.


De acordo com os estudiosos, esse “novo companheiro de viagem ao redor do Sol” esteve próximo da órbita terrestre durante os últimos 775 anos e o ficará por mais 165. A Terra e o asteroide exercem influências gravitacionais mútuas entre si, estabelecendo o que é conhecido como órbitas ressonantes, ou seja, que se relacionam estreitamente.

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10 de nov. de 2014

Observatório Nacional faz parceria com grupo experimental francês

 No último dia de eventos (domingo 19/10/2014) da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o Observatório Nacional, em parceria com o grupo experimental francês Systèmes K, compartilhou seu espaço no estande do Parque Madureira. 

No estande foi realizada a performance Les Scotcheurs Eclairés, que propõe novas formas de relação tanto com o público quanto com a paisagem urbana. Transeuntes são adesivados formando um casulo em torno de seus corpos. Os casulos são retirados e viram paisagem urbana em espaços públicos iluminados à noite.

Equipe francesa formando o casulo em torno dos corpos.




A delicada fase de liberar o casulo do corpo humano.



Os casulos são fechados e expostos em espaços públicos iluminados à noite.


O Observatório Nacional, representado pela Divisão de Atividades Educacionais, se identificou com o trabalho do grupo de teatro Systèmes K, pois entende que toda forma de expressão artística é válida, cujo resultado pode ser utilizado em outras atividades. 

Assim como a arte mambembe, "A ciência também tem de ir aonde o povo está", sendo difundida com uma linguagem acessível, simples e objetiva, de forma a contribuir efetivamente para a socialização do conhecimento científico e para a formação de melhores cidadãos, no esforço nacional de inclusão social.

Assista o video.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve um público de 7.608 pessoas, entre estudantes de todos os níveis escolar e população em geral.









7 de nov. de 2014

Dança dos Continentes em ritmo de samba

A população do bairro de Madureira, um dos tradicionais redutos do samba carioca, conheceu na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada de 17 a 19 de outubro de 2014, um Jogo interativo, desenvolvido pelo Observatório Nacional, sobre o movimento e evolução dos continentes da Terra.

Acesso ao espaço da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no Parque Madureira.


O objetivo desta atividade foi o de levar ao público esclarecimentos sobre fenômenos da natureza, cujas consequências afetam diretamente o nosso cotidiano, desmistificando certos fatos e corrigindo explicações errôneas, comumente propagadas pela mídia e até mesmo em livros didáticos.

Jogo "Dança dos Continentes", desenvolvido no Observatório Nacional.

Trata-se de um jogo interativo, não eletrônico, que mostra a Deriva dos Continentes em quatro quadros magnéticos. Sobre cada quadro está disposta a imagem de uma das fases da evolução dos continentes (Rodínia, Pangéia, Continentes atuais e Continentes futuros). Em cada quadro magnético tem um conjunto de peças imantadas que reproduzem os blocos do continente.

Estudantes da rede escolar pública "quebrando a cabeça" para remontar os continentes.

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Prof. Clelio Campolina Diniz, em visita ao estande do Observatório Nacional.

O Jogo, que pode ser entendido como um quebra-cabeça "magnético", propõe o desafio de remontar os continentes, tal como eram há 750 milhões de anos (Rodínia) e como serão daqui a 50 milhões de anos (Continentes no futuro). O objetivo foi o de fazer com que o público entendesse o movimento dos continentes e conceitos, tais como: composição, idade, estado da matéria, velocidade, escala de distância, forma, rotação, etc. 

Os seguintes temas foram abordados:

a) O que aconteceu há 4,5 bilhões de anos no Sistema Solar?

b) Por que os continentes se movem?

c) Quais as causas do movimento dos continentes?

d) O Manto Terrestre é sólido ou líquido?

e) Como se formam os Supercontinentes?

f) Como os supercontinentes se quebram formando massas continentais isoladas?

g) Placa Tectônica ou Placa Litosférica?

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia teve um público de 7.608 pessoas, entre estudantes de todos os níveis escolar e população em geral.