Eu nunca imaginei que ia ver algo como isto: o vídeo de uma estrela explodindo no espaço, iluminando a poeira interestelar em torno dela à velocidade da luz. Isto não é uma simulação de computador: é um vídeo time-lapse gravado ao longo de quatro anos pelo Hubble – mas os cientistas ainda não sabem o motivo da explosão.
O Telescópio
Espacial Hubble da NASA/ESA vem observando o eco de luz da V838 Mon desde 2002.
Cada nova observação revela uma nova “lâmina” da poeira interestelar em torno
da estrela. Este vídeo combina as imagens do eco de luz obtidas pelo Hubble
entre 2002 e 2006.
O eco de luz é um fenômeno óptico na astronomia. Basicamente, ele
faz você observar uma cintilação no céu mais de uma vez: primeiro a original e
depois o “eco”, a luz que foi refletida em determinado lugar e também chega até
nós.
A estrela V838 Monocerotis – na constelação Monoceros, a 20.000
anos-luz da Terra – sofreu uma explosão súbita que pegou astrônomos de surpresa
em 2002. A estrela vermelha ficou tão grande que se tornou uma das maiores
observadas, produzindo 600 mil vezes mais luz que o Sol.
Os cientistas pensaram que era uma nova – ou seja, uma explosão
nuclear na estrela – mas depois perceberam que estavam errados. A origem deste
brilho espetacular, que iluminou a poeira interestelar ao seu redor à
velocidade da luz, ainda é desconhecida. Estas são as teorias atuais.
- explosões nova atípicas (isso é muito improvável);
- o pulso térmico de uma estrela que está morrendo, que iluminaria as camadas de material ejetado pela estrela em suas explosões anteriores;
- um evento termonuclear em uma estrela supergigante, na qual o hélio em uma das camadas da estrela pega fogo e começa um processo de fusão;
- uma explosão causada pela fusão de duas estrelas;
- um evento de captura planetária, em que a estrela engole um dos seus planetas gasosos gigantes.
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