11 de jun. de 2010

Aglomerado de galáxias Abell 3376: esculpido pela gravidade

Pesquisa FAPESP Online
Edição Impressa 171 - Maio 2010
© NASA/CXC/SAO/A.
VIKHLININ/ROSAT/DSS/NSF/NRAO/VLA/IUCAA/J. BAGCHI
Aglomerado de galáxias Abell 3376: esculpido pela gravidade

Dois estudos puseram à prova novamente a teoria da relatividade geral, testada continuamente desde que Einstein a propôs em 1915. Mais uma vez ela se mostrou a melhor explicação para justificar a estrutura do Universo. Desde o Big Bang, há 13 bilhões de anos, o Universo está em expansão, que se tornou acelerada nos últimos 5 bilhões de anos. A maioria dos físicos e astrônomos acredita que sua forma resulte da interação entre gravidade, atrativa, e energia escura, repulsiva. Para alguns grupos, porém, a energia escura não existe e a teoria da relatividade geral só explicaria o que ocorre a pequenas distâncias, como a que separa planetas e estrelas. Comparando dados de 49 aglomerados de galáxias com os de supernovas e radiação cósmica de fundo, Fabian Schmidt, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, viu que a relatividade geral explica a ação da gravidade tanto nas galáxias quanto nos aglomerados de galáxias. Em outro trabalho, uma equipe da Universidade Stanford avaliou informações de outros 340 aglomerados e verificou que as observações estão de acordo com a teoria de Einstein para distâncias maiores ainda.

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