Mesmo atravessando seu período de atividade máxima, o Sol, no entanto, está equilibrado. E, para grande espanto, as manchas que até algumas semanas atrás cobriam a estrela de nosso sistema solar, em seu ponto máximo de atividade no ciclo regular de 11 anos, desapareceram, segundo uma imagem capturada recentemente pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA.
“Isso não é assim tão raro”, afirmou o físico Tony Phillips. “Ter um dia sem manchas durante o máximo solar é estranho, mas, por outro lado, este máximo solar pode ser o mais fraco dos últimos 100 anos. Tudo isso indica que os físicos que estudam o Sol, na realidade, não sabem o que está acontecendo com a nossa estrela; simplesmente, não podemos prevê-lo”, acrescentou.
As manchas solares são regiões do Sol de onde se originam atividades intensas, como as erupções solares, que são explosões violentas na fotosfera, e as ejeções de massa coronal, uma onda intensa de vento e irradiação solares lançados em direção ao espaço. A respeito desse assunto, Axel Young, físico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA, disse que é imprudente afirmar que alguma coisa é incomum quando se está falando do Sol, um corpo celeste que tem sido estudado minuciosamente durante os últimos 50 anos – período que representa apenas um piscar de olhos em relação aos 4,5 milhões de anos que o astro-rei tem de idade.
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