6 de out. de 2014

Cientista afirma: cedo ou tarde teremos que deixar a Terra. Seria Europa nossa solução?


Europa, o gélido satélite natural de Júpiter, para onde a humanidade se mudaria de acordo com o livro “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Arthur C. Clarke, talvez volte a se candidatar como um lugar capaz de abrigar vida, e, desta vez, sua candidatura tenha mais ciência que ficção. É que os pesquisadores detectaram em sua crosta a possível existência de placas de gelo gigantes, que funcionariam como as placas tectônicas de nosso planeta, conectando a superfície com o oceano profundo. Isso significaria uma via de contato com sais, minérios e micróbios.


Conforme o artigo publicado pela revista Nature Geoscience, a descoberta foi possível graças a imagens feitas pela sonda Galileo, da NASA, que observou Júpiter por oito anos, desde 2005. Ao tentar fazer um mapa completo da superfície de Europa, foi encontrado um buraco, que só poderia ser explicado pela presença de sistema de placas tectônicas e que havia sido sugado esse vácuo para o interior do satélite. Se esse fenômeno de subducção fosse comum, então Europa poderia abrigar um ciclo de compostos amigáveis para a vida entre a superfície e a profundidade, aumentando, sensivelmente, a possibilidade de seu oceano ser habitável.


Essa revelação é de grande importância, principalmente se levarmos em consideração, por exemplo, as declarações feitas há poucos dias pelo cientista e ex-astronauta da NASA John Grunsfeld, que disse: “se quisermos assegurar a futura sobrevivência da humanidade, cedo ou tarde teremos que deixar a Terra. É praticamente certo que, em algum momento, nosso planeta sofrerá o impacto de um asteroide devastador”.

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