As menores galáxias
do Universo deram origem a uma proporção inesperadamente grande de estrelas
Quando éramos
crianças, muitos de nós queriam saber do que eram feitas as estrelas. Alguns
astrônomos crescidinhos, por outro lado, querem saber de onde elas vêm.
Agora,
um estudo traz uma surpresa. Parece que as menores galáxias do Universo deram
origem a uma proporção inesperadamente grande de estrelas. As descobertas foram
publicadas no Astrophysical Journal. [Hakim Atek et al, Hubble Space
Telescope Grism Spectroscopy Of Extreme Starbursts Across Cosmic Time: The Role
Of Dwarf Galaxies In The Star Formation History Of The Universe]
A maioria das
estrelas que vemos no céu se formaram quando o Universo era jovem, apenas
alguns bilhões de anos após o Big Bang. Então, para estudar a origem estelar,
cientistas usam telescópios que lhes permitem ver galáxias tão distantes que,
na prática, estão no passado.
Observações
anteriores se concentraram na capacidade de formação estelar de galáxias
maiores. No estudo mais recente, porém, pesquisadores usaram dados coletados
por uma poderosa câmera a bordo do Telescópio Espacial Hubble. Com esse
instrumento, eles puderam observar galáxias menores, conhecidas como “anãs”. E
descobriram que esses dínamos em miniatura produziam estrelas a uma taxa muito
alta: rápido o suficiente para dobrar sua massa em apenas 150 milhões de anos.
A maioria das galáxias “normais” precisaria de um a três bilhões de anos para
realizar essa proeza reprodutiva.
Parece que o
Universo já sabia o que Danny Devito, Michael J. Fox e Dustin Hoffman provaram
mais tarde: você não tem que ser grande para ter a força de uma estrela.
Entre milhares de
galáxias dessa imagem do Hubble estão as tênues galáxias anãs desde o início do
universo, entre 2 e 6 bilhão de anos após o Big Bang, período em que a maioria
das estrelas do universo se formaram. Pesquisadores descobriram que algumas destas
galáxias estão produzindo um grande número de estrelas.
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