26 de set. de 2011

Como evoluem as manchas no Sol

Edição Impressa 187 - Setembro 2011


Atividade solar: previsão com dois dias de antecedência

Pesquisadores da Universidade Stanford desenvolveram um método que permite prever com um ou dois dias de antecedência o aparecimento de manchas no Sol. Analisando dados do Solar and Heliospheric Observatory (Soho), espaçonave da Nasa e da ESA (a agência espacial europeia), o astrofísico Stathis Ilonidis e seus colegas da universidade californiana descobriram que a detecção de intensos campos magnéticos numa região interna da estrela, situada 65 mil quilômetros abaixo de sua superfície, é um indicativo do surgimento iminente das manchas (Science, 19 de agosto de 2011). O fenômeno se manifesta no interior do astro e se desloca para sua parte externa a velocidades entre 0,3 e 0,6 quilômetro por segundo. As manchas tendem a surgir no máximo 48 horas depois de campos magnéticos dessa magnitude terem sido flagrados. Prever o aparecimento das manchas é importante para evitar ou minimizar eventuais danos causados na Terra por fortes variações na atividade solar, que podem ocasionar quedas de energia elétrica e interrupções nos sistemas de comunicação e navegação por satélite. A eclosão das manchas solares também pode oferecer riscos para os astronautas em missão no espaço.


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