O Globo - 27/01/2011
País pode viabilizar construção do maior do mundo
A entrada do Brasil no Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) deverá finalmente viabilizar a construção do maior telescópio do mundo em um pico no Deserto do Atacama, um dos locais mais privilegiados para a observação do céu no planeta. De acordo com análise publicada na edição desta semana da revista "Nature", a intenção brasileira de se juntar ao consórcio de 14 países, tornando-se o 15º e primeiro não europeu do grupo, vai ajudar a tirar do papel o gigantesco equipamento, batizado Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT, também na sigla em inglês).
- Temos o local, temos o projeto e a entrada do Brasil vai colocar todo o financiamento em bases mais sólidas - disse à revista Tim de Zeeuw, diretor do ESO.
A entrada no consórcio ainda depende de aprovação do Congresso. Caso seja aprovada, o Brasil deverá desembolsar US$400 milhões ao longo de 10 anos, incluindo uma "taxa de adesão" de cerca de US$170 milhões. Em troca, além do acesso de pesquisadores aos telescópios, as empresas brasileiras poderão participar de concorrências para fornecer equipamentos e serviços para o ESO em condições privilegiadas. Com um espelho de 42 metros, o E-ELT supera projetos similares tocados por países como EUA, Japão e China, que também enfrentam problemas de financiamento.
A era de Galileu já passou.
ResponderExcluirVamos brigar e investir por coisa mais altas.
Essa de ficar daqui da terra a observar o ceu com toda esta poluição.
Não vai nos levar a nada
Mesmo sendo no deserto.
Aqui no Brasil ja temos Experiências demais em construções de observatórios que não deu em nada.
Basta citar o do Rio de janeiro e de Brasopolis.
e ainda queriam construir no Pico das Agulhas Negras.
Pense nisso
Abraços
SUCESSO A TODOS