10 de jan. de 2011

Ciência e Tecnologia: “Aprendemos a fazer, queremos fazer e o Brasil precisa fazer”

Blog do Planalto - 27/12/2010

O sucesso brasileiro no setor de ciência e tecnologia se deve mais ao trabalho conjunto do governo, comunidade científica e empresários no planejamento, monitoramento e execução de projetos do que à disponibilização de recursos. Segundo afirmou o presidente Lula nesta segunda-feira (27/12) durante última reunião do ano do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília (DF), o dinheiro sempre houve, o problema era a falta de decisão política em liberá-lo e a falta de projetos. “O problema não era a falta de recursos, mas a falta de preparao para aplicar os recursos que eram disponibilizados”, disse.

A receita do milagre foi organizar, coordenar e monitorar o sistema, e estabelecer metas, como bem lembrou Eduardo Moacyr Krieger, presidente do Incor, que discursou um pouco antes do presidente Lula. “Isso revela a visão de3 estadista de nosso presidente, de querer realmente resultados”, afirmou. Já Eugênio Gustavo Staub, representante dos empresários no Conselho, disse que toda desconfiança que os empresários tinham em relação ao governo Lula se desfizeram rapidamente, graças às ações e providências tomadas nos últimos oito anos. “Hoje ele [o governo Lula] termina consagrado em todos os setores. Há reconhecimento generalizado no meio empresarial da competência do governo.”

O presidente Lula aproveitou o evento, que serviu também para marcar a inauguração da nova sede doCNPq em Brasília (DF), para prestar uma homenagem aos ministros de Ciência e Tecnologia que teve ao longo de seus dois mandatos – Roberto Amaral, Eduardo Campos e Sérgio Rezende – que tiveram a competência necessária para tocar o setor. Elogiou ainda a integração governo-comunidade científica, que gerou bons frutos ao País.

Ouça aqui a íntegra do discurso do presidente:


Agora é preciso convencer aos imediatistas, disse Lula, que investir em pesquisa nem sempre gera resultados no dia seguinte. E é preciso entender que muitas vezes se faz muito investimento apenas para descobrir “que não vai dar em nada, que não deu certo”. O papel do governo nesse caso é apenas criar as condições para que as políticas públicas “possam fluir com sensatez”.

“Se a gente olhar para frente, a gente vai ver que tem um caminho enorme a ser percorrido e é isso que nos motiva a viver. É conquistar novos caminhos. E se a gente olhar para trás, a gente percebe que caminhamos bastante. Nós aprendemos a fazer, nós queremos fazer e o Brasil precisa fazer.”

Presidido pelo presidente Lula, o Conselho de Ciência e Tecnologia propõe a política nacional no setor como fonte e parte integrante da política de desenvolvimento do País. Propõe também planos, metas e prioridades de governo para o setor e faz avaliações sobre a execução da política nacional de ciência e tecnologia. Cabe também ao Conselho opinar sobre propostas ou programas que possam causar impactos à política nacional de desenvolvimento científico e tecnológico, bem como sobre atos normativos que visem regulamentá-la.

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